quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

{Resenha} No mundo da Luna — Carina Rissi


Livro: No mundo da Luna
Autor (a): Carina Rissi
Páginas: 476
Editora: Verus

SINOPSE: No Mundo da Luna - A vida de Luna está uma bagunça! O namorado a traiu com a vizinha, seu carro passa mais tempo na oficina do que com ela e seu chefe vive trocando seu nome. Recém-formada em jornalismo, ela trabalha como recepcionista na renomada Fatos&Furos. Mas, em tempos de internet e notícias instantâneas, a revista enfrenta problemas e o quadro de jornalistas diminuiu drasticamente. É assim que a coluna do horóscopo semanal cai no colo dela. Embora não tenha a menor ideia de como fazer um mapa astral e não acredite em nenhum tipo de magia, Luna aceita o desafio sem pestanejar. Afinal, quão complicado pode ser criar um texto em que ninguém presta atenção? Mas a garota nem desconfia dos perigos que a aguardam e, entre muitas confusões, surge uma indesejada, porém irresistível paixão que vai abalar o seu mundo. O romance perfeito — não fosse com o homem errado. Sem saída, Luna terá que lutar com todas as forças contra a magia mais poderosa de todas, que até então ela desconhecia: o amor.

OPINIÃO:

Olá, leitores!
Tudo bem com vocês?
Para quem já acompanha o blog há algum tempo, sabe que não é novidade a minha paixão pelas comédias românticas da Carina Rissi, e com esse livro não haveria de ser diferente: foi amor à primeira página (kkk'

Luna Braga, descendente de uma família de ciganos, nunca quis seguir os costumes de seus antepassados, optando, portanto, por escrever sua própria história. Formada em jornalismo, foi contratada pela revista Fatos&Furos como recepcionista (garota de recado/faz tudo).
Não bastasse exercer uma função que odeia (na esperança de um dia ser promovida), Luna ainda tem um chefe que não a nota e nem sabe seu nome, o que ela acredita ser pura implicância, uma vez que foi ele quem a entrevistou e contratou.
Contudo, ela ainda recebeu de Dante (o chefe irritante) a difícil missão de assumir a coluna de horóscopo da revista. Sem poder recusar, mas sem saber o que fazer, ela compra um baralho de uma famosa cigana, Madalena, e começa a escrever sobre cada signo através das cartas, tentando ao máximo acrescentar uma pitada de humor a cada previsão que fazia.
O sucesso do horóscopo de Luna é inevitável e com ele, muitas confusões à vista. Enquanto ela tinha certeza de que era uma tremenda charlatã, seus leitores ficavam cada vez mais empolgados e acreditavam completamente em seu talento, pois tudo o que ela escrevia, de alguma forma, passava a acontecer. E ela vai percebendo que isso acontece não só na vida dos outros, como na sua também. O que a "talentosa vidente" não podia prever era que o futuro é imprevisível e que o homem da sua vida poderia estar por trás de um par de óculos, de um cabelo desajeitado e com camisetas esquisitas.

Esse, assim como os demais romances da Carina, é extremamente divertido e rodeado de certa magia. Ela consegue manter o leitor na palma da mão e o mantém tão fissurado que é impossível abandonar a leitura antes que ela acabe. A forma alegre e envolvente de sua escrita encanta e você não fica em paz enquanto não descobre o final do romance.

QUOTES:


"Existem pessoas que têm sorte e conseguem trabalhar naquilo que gostam. E existem pessoas como eu, que chegaram perto, mas tão perto, que quase tocaram o sonho, só para vê-lo evaporar feito fumaça" p. 07.


“A gente não conhece uma pessoa até saber o que ela gosta de ler” p. 112.

“Tá legal, não havia mal nenhum em usar a pazinha, havia? Quer dizer, ele não deveria ficar lambendo coisas assim em público. Algumas pessoas podiam ficar imaginando outras utilidades para aquela língua. Especialmente as que envolviam pontinhas de orelha… 
– Humm… que delícia! Quer uma lambida? – ele ofereceu e, por um instante, achei que ele estava se oferecendo para lamber a minha orelha.
E, é embaraçoso, eu sei, mas quase aceitei” p. 113
.

“O beijo foi suave, calmo, como as águas sobre as quais flutuávamos. Um roçar de lábios e línguas, quente, vivo, maravilhoso. (…) O calor irradiava dele e seguia direto para o centro do meu peito e, naquele momento, permiti que as barreiras que me faziam recuar fossem demolidas” p. 362.
 

Algo que sempre comento e que também me envolveu demais nesse livro foi a relação de amizade e companheirismo que ele narra. Isso sempre me cativa porque sou defensora de que grandes amigos são como irmãos, insuportáveis e inesquecíveis. E que sem eles não somos nada. Um bom amigo é a garantia de uma mão estendida na necessidade, e de um puxão de orelha na burrice, e isso é algo muito valioso.

Gosto bastante também da narrativa ser feita do ponto de vista da protagonista, assim podemos nos envolver mais com ela, com seus sentimentos e expectativas.
Gente, mas incluindo agora fofura em nível explosivo: o que era aquela cadelinha da Beatriz?! Me apaixonei perdidamente por ela, ainda mais por ter proporcionado tantos momentos engraçados entre o Dante e a Luna.

E por falar em Dante... Que homem, hein meninas?! De qualquer forma, suas fãs não precisam se preocupar: o Max ainda é o meu amor-literário. Talvez por ter sido o primeiro, ou talvez seja porque ele realmente é incrível

Bom gente, por hoje é isso. Espero que tenham gostado e que se sintam inspirados a fazer essa leitura e se entregar às peripécias dos personagens de Carina Rissi em suas aventuras à procura do seu felizes para sempre. Afinal, quem não quer encontrar o seu não é mesmo?

Um beijo e até a próxima.



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